19 de setembro de 2008

Da desordem do amor.

É aquele segundo que o mundo parece parar.
É aquele calafrio, que você sente “do nada”.
É aquela sensação de “quero mais”.
É estourar plástico bolha.
É comer biscoito escondido, antes do jantar
É uma festa surpresa.
É enterrar a mão num saco de bolinhas de isopor.
É uma briga de travesseiros
É dormir sem ter hora pra acordar
É ter um ataque de riso, até faltar ar.
É um solo do Pink Floyd.
É uma piscina de bolas.
É decisão de campeonato.
É a risada de um bebê.
É um calor que aparece, mesmo estando frio.
É tomar sorvete de chocolate, se lambuzar, e não se envergonhar.
É se pegar sorrindo, sem motivo aparente.
É uma coincidência. Ou muitas.
É crescer junto.
É somar.
É a vontade de abraçar o mundo, mesmo tendo braços curtos.
Amar vai muito além do que a gente percebe.
Vai muito além do que a gente espera.
É saber esperar.

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